quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Destaques sobre o Ramadã (2)


ArgéliaAtentado suicida com carro-bomba deixa 30 feridos na Argélia. Pelo menos 30 pessoas ficaram feridas neste domingo em um atentado suicida com um carro-bomba. O atentado aconteceu às 4h (0h de Brasília), minutos antes da primeira oração muçulmana do dia. Este o primeiro atentado destas características na Argélia desde o começo do mês sagrado muçulmano do Ramadã. Leia na íntegra.
Síria: Forças sírias matam 10 pessoas em protestos contra o governo. Forças sírias mataram 10 pessoas nesta sexta-feira, o dia muçulmano do descanso e oração, durante uma manifestação em que dezenas de milhares pediam a saída do presidente Bashar al-Assad. Houve protestos em várias partes da Síria, n as quais foram alvo de uma ofensiva militar com apoio de tanques lançada por Assad, num momento em que os muçulmanos celebram o mês sagrado do Ramadã. Leia na íntegra.
Síria: Tanques sírios atacam cidade de Latakia pelo terceiro dia seguido. As forças sírias bombardearam nesta segunda-feira bairros residenciais de Latakia, segundo moradores, no terceiro dia de ações militares contra áreas sunitas da cidade portuária, onde há crescentes protestos contra o regime de Bashar Assad. O ditador, que pertence à seita minoritária alauíta, vem aumentando a repressão contra os manifestantes desde o início do mês islâmico sagrado do Ramadã. Leia na íntegra.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Destaques sobre o Ramadã


Indonésia: Jejum e uso do véu podem se tornar obrigatórios para todos durante o Ramadã. Em algumas partes da Indonésia, o Ramadã tem se tornado um tempo de ‘islamização’, com regras cada vez mais inspiradas e apoiadas na Sharia (lei islâmica). Em algumas regiões, todas as mulheres serão obrigadas a cobrir a cabeça durante o expediente e em outras regiões, todos estão sendo obrigados a cumprir o jejum islâmico do Ramadã, tendo como punição até perder o próprio emprego caso não cumpra o jejum.
Líbia: Rebeldes da Líbia estão avançando em direção a Trípoli. As forças contrárias ao regime de Muammar Kadhafi lançaram nesse sábado uma ofensiva na parte oeste do país, em uma tentativa de avançar sobre o território atualmente dominado pelo governante. No início dessa semana, as forças contrárias ao governo da Líbia disseram que pretende chegar a Trípoli antes do encerramento do Ramadã, período sagrada para os muçulmanos.
Síria: Nove morrem em protestos na Síria na sexta-feira (5) do Ramadã. Foras de segurança mataram nove pessoas em ataques a dezenas de milhares de manifestantes que marcharam em toda a Síria na primeira sexta-feira (5) do mês de jejum muçulmano, o Ramadã. Manifestantes protestavam contra o atual presidente Assad al Bashar.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

De 1º a 30 de agosto (Ramadã). Tempo de orar no mundo muçulmano. Tempo de orar no mundo cristão


O jejum do Ramadã traz muitas implicações e desafios para aqueles que vivem em um país muçulmano e não pertencem à religião islâmica, especialmente para os cristãos. Durante esse período de jejum (que este ano é de 1º a 30 de agosto) são registrados inúmeros casos de intolerância religiosa contra aqueles que professam qualquer outra fé e que não estejam se abstendo de alimentos.
Esta época também é uma oportunidade de muitos cristãos testemunharem do amor de Deus e da salvação em Cristo, já que muitos deles acabam sendo convidados para as festas e confraternizações ao final do jejum.
Por isso, a Portas Abertas convoca todos os cristãos brasileiros a orarem e intercederem por seus irmãos em Cristo que vivem no que chamamos de “mundo muçulmano”.
Ritual obrigatório
O jejum (ramadã) é obrigatório em muitos países de maioria muçulmana ou islâmicos; por isso, ninguém pode declarar em público que não está jejuando durante este mês sagrado. Sendo o jejum um dos pilares do islamismo, os sábios muçulmanos consideram um dos pecados mais graves deixar de jejuar, mesmo que seja apenas por um dia do ramadã. Os rigores do ramadã geram em muitos fiéis frustração e zelo islâmico exacerbado. Em comunidades e cidades sob forte tensão religiosa, o último dia do ramadã gera, muitas vezes, extrema violência.
No pré-islamismo, o Ramadã foi oficialmente um mês de paz, quando as caravanas poderiam viajar desarmadas. Com os muçulmanos em declínio, Maomé decidiu agir atacando uma caravana desarmada durante o ramadã. Quando os árabes protestaram, dizendo que a guerra no mês sagrado era uma “grande transgressão”, Maomé teve uma “revelação” e declarou ser pecado qualquer coisa que pudesse abalar a fé de um muçulmano. Aquele foi o pior derramamento de sangue registrado na região até então (Sura 2:216 – 217). Atualmente, os fundamentalistas islâmicos do Egito, Paquistão, Indonésia, Argélia, entre outros, rotineiramente rivalizam com Maomé e praticam a suajihad (guerra santa) durante o ramadã.
Muitos ataques a igrejas e cidadãos cristãos costumam acontecer nos últimos dias do Ramadã.
Na noite do 26º para o 27º dia do Ramadã, celebra-se o laylat al-kadr (noite do decreto), pois acredita-se que foi nessa noite que Alá começou a falar com Maomé. Alguns oram durante toda a noite e fazem seus pedidos mais especiais. No fim do jejum ocorre o eid ul-fitr, um banquete seguido de três dias de comemoração. É proibido jejuar nesse período. Muitos muçulmanos vestem suas melhores roupas e decoram suas casas com luzes e outros enfeites. Dívidas antigas são perdoadas e dinheiro é dado aos pobres. Alimentos especiais são preparados e amigos ou parentes são convidados a partilhar a festa. Presentes e cartões são trocados e as crianças recebem presentes, algo semelhante ao Natal comemorado nos países do Ocidente.
Hadith: “Todo aquele que quebrar o jejum, mesmo por um dia, durante o Ramadã sem uma boa razão, nem mesmo toda a eternidade pode compensar”.
 Penalidades, multas e prisões
Em muitos países do mundo muçulmano não praticar o jejum ou comer na frente de alguém que está jejuando é uma falta grave. Na Arábia Saudita, por exemplo, quem ousar admitir que não está jejuando é punido.
No Marrocos o código penal prevê pena de até seis meses de prisão a quem não praticar o jejum. A Constituição marroquina ressalta que o islamismo é a religião oficial, mas diz também que o Estado protege a liberdade religiosa, enquanto o código penal criminaliza a quebra do jejum em público. Dessa forma, os indivíduos são obrigados a praticar o Ramadã de duas formas: pela lei e pela religião.
Na Argélia, por exemplo, em outubro de 2008, seis pessoas foram condenadas a quatro anos de cadeia e receberam pesadas multas. No Kuwait, uma lei de 1968 estipula multa e/ou encarceramento para aqueles que forem flagrados comendo, bebendo ou mesmo fumando durante o período sagrado do Ramadã. Nos Emirados Árabes Unidos, comer ou beber durante o dia é considerado uma ofensa menor e punida com serviços comunitários. Nos Emirados, as leis trabalhistas estabelecem que durante o Ramadã os empregados devem trabalhar apenas seis horas por dia, sejam eles muçulmanos ou não.
Fonte: http://www.portasabertas.org.br/ramada/?page_id=35

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sudão: A islamização e o desafio de prosseguir

O pastor M.A. é um dedicado ministro da palavra. Bem equipado, possui estudo no exterior e pastoreia uma das grandes igrejas de Khartoum, além de dirigir um seminário bíblico. Até um mês atrás, sua igreja tinha 400 pessoas. No último domingo havia 60. Mais de 300 de seus membros são originários do sul do Sudão, e voltaram para a região por conta da emancipação do novo país.

O Sudão do Sul sagrou-se a mais nova nação do mundo e o 193o país da ONU, tudo a partir do último dia 9 de julho. A nova república é constituído por grande maioria cristã, pelo menos em termos nominais. Com isso, os muçulmanos se concentraram no norte. E o presidente Omar Al-Bashir declarou que, de agora em diante, o Sudão será um país 100% islâmico, visto que as tribos foram emancipadas. Não há intenção de tolerar diversidade cultural e religiosa.

Mas a igreja continua no norte. E a perseguição começou.

Nesses dias em que estive lá, visitei ambos os países. Os dois são marcados por extrema pobreza e falta de desenvolvimento. No sul, no entanto, percebe-se a euforia, e o cristianismo nominal bate à porta. A guerra e a perseguição fizeram com que o povo se aproximasse de Deus por algum tempo. Com o fim dessas, porém, líderes locais afirmam que a liberdade já parece ocidentalizar a mentalidade da igreja, gerando pouco compromisso. Os pastores mostraram-me cristãos bêbados nas ruas, celebrando a emancipação. Quando mal utilizada, a liberdade pode enjaular-nos.

No Norte, porém, os perseguidos caminham juntos. Participei de reuniões com os principais líderes anglicanos, presbiterianos, assembleianos e interdenominacionais. Vi que sua mobilização gira em torno da evangelização das regiões mais islamizadas do norte: “Agora, sem o sul, somos reconhecidamente um país islâmico. Portanto, somos um povo não alcançado” – disse-me um influente líder local.

No norte estão os que chamamos “muçulmanos convertidos”, ou em inglês MBBs (Muslim Background Believers). Esses são os que mais sofrem, visto que, nessa parte do mundo, abandonar o Islam pode constituir crime passível de pena de morte.

A MAIS quer trabalhar de perto apoiando os referidos pastores convertidos do Islam, oferecendo treinamento e recursos. Já agendamos alguns seminários e pretendemos iniciar projetos de suporte financeiro. Um trabalho arrojado, secreto e que demanda grande investimento Se quiser contribuir com nossos projetos no Sudão, fale conosco através do e-mail contato@maisnomundo.org. Sobre todas as coisas, sua oração será o nosso sustento!

Continuemos a caminhar, sonhando que a igreja sofredora torne-se igreja triunfante. A Ele a glória!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Curiosidades sobre os povos NÃO-ALCANÇADOS

O que é a Janela 10/40?

É uma faixa de terra que vai do oeste da África até a Ásia. Subindo, a partir da Linha do Equador, fica entre os graus 10 e 40, formando um retângulo. Naquela região vive o maior número de povos não-evangelizados da Terra, cerca de 3,5 bilhões de pessoas em 62 países. É nessa faixa que se concentram os adeptos das três maiores religiões não-cristãs do mundo: islamismo, hinduísmo e budismo.

Somente 8% dos missionários trabalham entre eles. Na maioria dos países há falta de receptividade aos cristãos. A liberdade religiosa, quando existe, é frágil. Há necessidade de missionários, líderes, pastores e escolas de treinamento para os poucos cristãos existentes. Há poucos obreiros atuando nos países devido à política de restrições quanto a entrada de missionários. A necessidade de tradução da Bíblia é grande. Os crentes sofrem perseguição e correm riscos. A saúde e proteção dos missionários é uma necessidade constante na Janela 10/40.

Outra Janela, a Túrquica

A Janela Túrquica é uma faixa de terra que vai desde a Sérvia, na Europa, passando pela Turquia e chegando ao Uzbequistão e Turcomenistão, e ao extremo oeste da China, na Ásia. São cerca de 25 países inseridos na Janela Túrquica, que recebe este nome devido ao grande número de povos com raízes étnicas turco-otomanas e que possuem o turco e suas derivações como idiomas falados (tais como: azeris, gagaúzes, tártaros, turcomanos, cazaques e quirguizes).

È um dos grandes desafios missionários da atualidade. A região engloba inúmeros países de confissão islâmica ou cristã-ortodoxa, o que dificulta a entrada e o trabalho de missionários. Entretanto, muitos países estão recebendo obreiros comprometidos e que têm dado testemunho do amor de Jesus. Muitos turcos, a partir desses contatos, têm se rendido ao Senhorio de Jesus Cristo.

No coração da Janela 10/40

A Península Arábica, situada no coração da Janela 10/40, é a região do planeta mais resistente ao Evangelho de Jesus Cristo. É formada pelos seguintes países: Arábia Saudita, Catar, Kuwait, Barein, Emirados Árabes Unidos, Omã e Iêmen, todos islâmicos. Nesta faixa é possível notar grandes contrastes, como inúmeras reservas riquíssimas de petróleo situadas sobre grandes desertos inabitáveis; construções modernas em contraste com arquitetura antiga; poucos extremamente ricos e muitos extremamente pobres; estilo de vida consumista nas grandes e modernas capitais e tribos nômades que sobrevivem graças a costumes milenares. A península é considerada o “coração” do islamismo. Afinal, as duas cidades consideradas sagradas para os muçulmanos, Meca e Medina, estão nesta região.

A Península Arábica foi considerada por muitos como sendo impenetrávelpara o Evangelho, mas, atualmente,Deus está se revelando a pessoas através de sonhos ou por meio de trabalhos missionários estratégicos, como o esporte, que tem aberto oportunidades para a pregação do Evangelho.

Chifre da África, uma região negligenciada

A região conhecida como Chifre da África, assim chamada por ter semelhança com um chifre de rinoceronte, inclui os territórios da Etiópia, Sudão, Somália, Djibuti e Eritreia, na parte nordeste do continente. A história da região, denominada na Bíblia de Cuxe, foi caracterizada por um domínio etíope e por lutas entre muçulmanos e líderes cristãos pelo controle das terras férteis e áreas vitais.

O Chifre da África tem sido negligenciado pelos cristãos há décadas. O evangelismo na região, assim como no restante da Janela 10/40, avança lentamente e com muitas dificuldades. Mas a situação tende a mudar. As igrejas e agências missionárias estão focalizando suas orações e recursos para esta árida região. Mesmo diante das dificuldades sociais (pobreza e guerras civis) e religiosas (fundamentalismo islâmico), muitos missionários prepararam a terra para que outros pudessem ir à região e conquistar esses povos para Jesus. E este tempo já em uma realidade!

Fonte: JMM (Junta de Missões Mundiais)