terça-feira, 22 de novembro de 2011

Pedido de oração pelo casal de missionários em Moçambique. Márcio e Luciene Peixera

  • Pela provisão de recursos financeiros para o pagamento do Curso Básico de Teologia de 15 obreiros em Moçambique (12 X R$ 45,00 cada aluno);
  • Pela irmã Catarina, que aceitou a Jesus lá em Moçambique, o marido é mulçumano, lhe espancava sempre e agora a expulsou de casa, com vários filhos, sem direito a nada. (Uma missionária deu trabalho doméstico na sua casa para ajudá-la). Essa irmã (Catarina) clama por nossas orações;
  • Por uma irmã chamada Leonete, que também foi abandonada pelo marido muçulmano, por aceitar a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida;
  • Pela adolescente Márcia (15 anos), que é professora da EBD infantil e por seu irmão Miguel que aceitaram a Jesus. A adolescente encorajada por seu irmão Miguel, se recusou a participar do rito de iniciação (uma cerimônia de prática de feitiçaria comum em Moçambique, incluindo conselhos, animismo e ocultismo, que ocorre quando as meninas chegam a puberdade). O irmão (Miguel) decidiu tirar a adolescente da família e mandar para outra cidade, pois eles foram escurraçados pela família e terão que assumir sua responsabilidade por aceitarem a Jesus e dizerem não ao ritual às práticas de feitiçaria. Eles pedem nossas orações e apoio financeiro. O nome dela é Márcia e o nome do irmão dela é Miguel;
  • Pela saúde dos missionários Márcio e Luciene Peixeira e seus filhos;
  • Pela salvação de almas em Moçambique;
  • Pela manutenção o carro dos missionários Márcio e Luciene Peixeira(R$ 400,00) e por combustível mensal (R$ 350,00);
  • Pela provisão de recursos para realização de desafios pessoais dos missionários Márcio e Luciene Peixeira (um ar condicionado, uma televisão, uma conjunto de sala e uma mesa com cadeiras).

Caso além das orações você se sentiu tocado pelo Espírito Santo de Deus e deseja ofertar financeiramente para a obra missionária em Moçambique - África. Você pode procurar o casal líder de Missões Mundiais (Ranilson e Lana Canuto) pelos telefones 9144-1845/9143-1245. Ou, se você preferir, você pode entrar em contato diretamente com os missionários Márcio e Luciene Peixeira (em Moçambique - África) pelos telefones abaixo ou fazer um depósito em suas contas correntes (informadas abaixo).

Mas pedimos que caso você decida ajudar financeiramente, pedimos para que você entre em contato conosco (Casal Ranilson e Lana – telefones: 9144-1845 ou 9143-1245) para que nós possamos ter controle da ajuda dada aos mesmo por membros de nossa Igreja e correr atrás para providenciar no que faltar. 

Telefones dos Missionários Márcio e Luciene Peixeira (Pastor em Nampula – Moçambique) – 00(XX)258.84.057.0352 ou 00(XX)258.82.632.2474

Contas Correntes dos Missionários Márcio e Luciene Peixeira:
Banco do Brasil: Ag. 1815-5 C/C 8551-0 (Luciene s. Peixeira) ou
Bradesco: Ag. 1505-9 C/C 44582-7 (Márcio C. Peixeira)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Jovem cristão é assassinado e decapitado por extremistas

Os militantes do Al Shabaab prometeram livrar a Somália do cristianismo e mataram Guled Jama Muktar, em 25 de setembro em sua casa, a cerca de 20 quilômetros de Mogadíscio. O grupo acompanhava cada passo da família desde que eles se mudaram do Quênia para a Somália, em 2008. Os militantes islâmicos estão lutando contra o governo de transição, para que possam ter o controle do país, e por isso atacam os cristãos e suas famílias, como nesse caso da família do jovem Guled.

Com base em conversas com os pais do jovem e seus vizinhos, uma fonte disse que os membros do Al Shabaab chegaram à casa de Guled às 6 da manhã, quando seus pais, que não foram identificados por segurança, estavam trabalhando em seu comércio.

Os extremistas encontraram Guled quando ele se preparava para ir para a escola. “Os vizinhos ouviram gritos vindos da casa, que pararam rapidamente”, disse a fonte. “Depois de um tempo, viram um carro branco deixando o local.”

Os vizinhos avisaram aos pais, que imediatamente voltaram para sua casa. Eles enterraram o corpo do filho rapidamente, temendo que os militantes pudessem matá-los. E, depois, fugiram para um destino desconhecido.

“Quando o incidente aconteceu, os pais dele me ligaram para dizer que seu filho havia sido morto e que eles temiam por suas vidas”, disse a fonte. “Desde então, não tenho mais notícias deles.”

fonte: portas abertas / Compass Direct
TraduçãoLucas Gregório

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Uma outra Revolução


Não sei quanto aqui sabem, mas o retrato de Che Guevara, feito por Alberto Korda é uma das imagens mais reproduzidas da história da fotografia. Sim, é aquela imagem que simboliza um herói sério e determinado, que é vista sempre que o assunto é revolução. Ela estampa camisetas, bandeiras, braços (em tatuagens) e muros em muitas cidades.

Conhecemos essa imagem, do revolucionário argentino em Cuba, mas será que temos o entendimento de seus princípios, valores e conseguimos aplicar para mais de 50 anos depois do contexto de onde foram usados?

Bom, a resposta é longa, mas a intenção aqui é fazer um pequeno paralelo, com a revolução feita por outra pessoa: Jesus Cristo. Para nós, obviamente, Cristo é não só é a representação do próprio Deus, mas como é afirmado em Hebreus, “é a expressão exata do seu Ser”. Mas a ideia de entender, reproduzir e aplicar seus conceitos em nosso tempo é a mesma que muitos tentam fazer com os pensamentos revolucionários de Che. Nesse caso, o instrumento dessa revolução que chamamos de cristianismo é o amor.

Além da realidade cheia de contradições e um povo muito parecido com o brasileiro, em Cuba encontramos parte da família jocumeira, missionários dedicados na luta pela revolução de Cristo na vida das pessoas em meio a uma sociedade às avessas do resto do mundo.

Alejandro (de preto) e Elizabeth (de cinza), Com o genro Mauricio que estuda Design Gráfico na Universidade de Havana(mãos dadas com Elita, a filha mais velha) eles formam metade da equipe. No dia da foto não foi possível reunir todos os obreiros.

A história toda começou em 1994 quando o casal Alejandro e Elizabeth tiveram a oportunidade de ler “Pode falar Senhor, estou ouvindo”. Encantados com a história eles oraram para conhecer alguém da organização missionária que conheceram no livro, já que não é tão simples para que um cubano possa sair do país. Uma semana depois, ao melhor estilo jocumeiro, um casal colombiano (atuais líderes da Jocum Colômbia) aparece para sondar a terra e preparar o envio de uma equipe de curto prazo. Desde então são 14 anos recebendo equipes e percorrendo toda ilha evangelizando, animando igrejas e falando do desafio de Deus aos jovens.

Apesar das dificuldades em outubro de 2008 eles oficialmente se tornaram uma base e estão realizando sua terceira ETED (11 alunos), que lá dura 1 ano por conta das dificuldades de tempo, logística e financeira. Além disso até 2009 realizaram 9 mini-escolas e 2 focalizadas em adolescentes. Muitos destes que foram treinados, hoje, são líderes, pastores e missionários em suas igrejas.

A equipe é formada por 8 pessoas, todos cubanos e mesmo sem uma estrutura física, além das escolas, eles têm criaram um fanzine com mensagens numa linguagem moderna e têm usado nas universidades, além do trabalho com igrejas. Para o futuro, os planos envolvem ETEDs com alunos de outras países, mini-escolas incluindo uma de artes e outra de impacto evangelístico para algumas regiões específicas do país.

Sala de aula improvisada na casa de uma das obreiras. A ETED tem 11 alunos e funciona assim: a cada mês eles se reúnem por uma semana. Os práticos são modulares também e a escola dura 1 ano.

Cuba oferece um cenário grande de oportunidades e a Jocum lá está aberta para receber ajuda. Se você acredita que pode ajudá-los, mais do que isso acredita nessa revolução que Cristo pode fazer, não em uma pessoa, mas em uma nação. Não deixe de entrar em contato com Alejandro e Elizabeth pelo email elialeyjesus@gmail.com.

Fonte: JOCUM

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

China esconde três milhões de bebês por ano


Pesquisador descobre que anualmente, mais de três milhões de bebês chineses são escondidos pelos seus pais a cada ano, a fim de contornar a política do filho único.

Por Malcolm Moore em Xiamen

“Eu sou o maior opositor da política do filho único na China!”, ri Fu Yang, um homem magro e animado de 47 anos de idade, a medida que ele mexe e serve o chá. “Eu tive sete filhas, em apenas dez anos.”

Sr. Fu e sua esposa um pouco mais reservada estão entre os milhões de pais chineses que correm o risco de ameaças, multas e até prisão, por desacatar a política do filho único. O casal, que agora vive uma vida próspera numa pequena aldeia nos arredores da cidade ao sul de Xiamen, teve de fugir no passado de três outras províncias e esconder seus filhos com os amigos.

“Houve alguns momentos difíceis”, reconhece o Sr. Fu. “Nós fomos perseguidos e tivemos de viver como mendigos. Mas eu nunca pensei em fazer o contrário. Estou ciente de que muitas pessoas não querem suas filhas, mas temos um respeito decente pela vida. Na China, pensamos que, quando você tem um filho é como se você separasse uma parte de seu próprio corpo. Nós nunca consideramos outras opções “, disse ele.

Desde 1978, o governo da China limitou a cada casal uma criança, numa tentativa de conter o crescimento da maior população do mundo. Para fiscalizar a lei, comitês de bairro mantém um olhar atento para qualquer gravidez, e os oficiais de planejamento familiar têm o poder de obrigar as mulheres a fazerem abortos e esterilizações, bem como acompanhar a sua contracepção.

A política não se aplica a todos. No campo, os pais podem tentar uma segunda criança se a primeira for menina. Os casais que são ambos filhos solteiros são também autorizados a ter dois filhos. Um número crescente de chineses ricos também pagam taxas a fim de terem um segundo filho.

Mas para os pais que não cumprem a lei, as penalidades podem ser severas. Trabalhadores de empresas estatais, podem perder seus empregos. Outros encaram multas altíssimas, a possível demolição de suas casas, ou mesmo uma prisão.

“Quando eles descobriram que eu tinha sete filhas, tentaram derrubar a nossa casa, mas felizmente tenho boas ligações: meu tio é o chefe da aldeia”, diz Fu.

“Eles também queriam me multar em 600 mil yuans (R$ 160.000). Mas eu me recusei a pagar-lhes. Por fim, derrubaram apenas uma pequena parte de minha antiga casa e eu lhes paguei 2.000 yuans”, acrescentou.

Sr. Fu diz que conhece várias outras pessoas em seu vilarejo que também têm mais de um filho, e que ele tem incentivado sua filha mais velha, que acaba de lhe dar um neto, para continuar a gerar. “Eu disse a ela: não importa o custo, ela deve ter mais filhos”, diz ele.

Em milhões de outros casos, as famílias também estão preparadas para assumir o risco e infringir a lei, de acordo com pesquisa realizada por Liang Zhongtang, um demógrafo e ex-membro do comitê de peritos da Comissão Nacional de Planejamento Familiar e Populacional da China.

Examinando os dados do censo da China, o Sr. Liang se deparou com discrepâncias que provam a prática.

“Em 1990, o censo nacional apontou 23 milhões de nascimentos registrados. Mas pelo censo 2000, havia 26 milhões de crianças de dez anos, um aumento de três milhões “, disse ele. “Normalmente, você esperaria que houvesse menos crianças de dez anos de idade do que recém-nascidos, por causa da mortalidade infantil”, ele acrescenta.

Seus resultados sugerem que a lei do filho não produziu o efeito desejado, gerando ainda outros problemas. De acordo com dados da própria China, o desejo tradicional entre as famílias chinesas de ter um menino, juntamente com o regime de um filho, deve produzir um excesso de 30 milhões de homens em 2020, com muitos pais supostamente fazendo uso da ultra-sonografia para saber o sexo do seu bebê.

Os idealizadores da lei foram alertados que esses milhões de homens frustrados por serem incapazes de encontrar esposas, poderiam causar estragos na sociedade chinesa, levando a um acentuado aumento da prostituição e da violência.

Entretanto, o Sr. Liang diz que o desequilíbrio não é “definitivamente tão grave como as estatísticas indicam”. Ao invés de abortar fetos do sexo feminino, a pesquisa do Sr. Liang sugere que as famílias mantém as meninas, não declarando-as.

“O que acontece é que as meninas não planejadas geralmente não são registradas junto às autoridades quando elas nascem. As famílias esperam até que tenham seis ou sete anos e, em seguida, os governos locais tendem a não se preocupar tanto “, acrescenta.

“Assim que cada uma de nossas filhas terminou a amamentação, as enviamos para morar com um amigo ou parente”, diz Fu. “Elas foram para a escola, mas sem os documentos apropriados”, acrescenta. “Na época, as autoridades de planejamento familiar eram muito rigorosas e elas estavam prendendo as pessoas que passassem do limite”, diz ele.

“Mas, em Guangdong, eu tinha um amigo que era um bandido. Fomos juntos para o hospital e forçamos um médico a emitir um certificado dizendo que minha esposa tinha sido esterilizada. Dessa forma, quando as autoridades nos abordassem, poderíamos mostrar-lhes nossos documentos. Eles tinham de ser reais mesmo, pois os oficiais muitas vezes cruzavam as informações para terem certeza. ”

Entretanto a difícil condição de nascimento parece não ter afetado as perspectivas de futuro das crianças do Sr. Fu. Três das suas cinco filhas mais velhas são membros do partido comunista, enquanto as outras duas permanecem na escola. Uma de suas filhas está fazendo pós-graduação em Direito em Pequim, enquanto a outra está a ponto de assumir o lugar dele, como chefe dos negócios da família.

Tradução : Gean Pierre Freitas
Edição : Adriano Estevam